Ouça a Música Meu Tempo - Chapéu de Cobra, o áudio não está finalizado, mas pode-se já ter uma idéia do novo trabalho da banda: Lua Interiorana. Rock in Roll de raiz na veia. Mais abaixo texto Edu Damatta sobre suas impressões dos 04 dias que estivemos com as ações do Ponto de Cultura Outro Sul e com o Estúdio LIvre Casa Brasil montado na praia do Hermena na baia do Pedrão com muito chapéu de Cobra e outros sucessos. Em março estaremos com o cd Lua Interiorana pronto, vários clips e a história da banda em audiovisual.
Em final de março a Banda Chapéu de Cobra fará em Pelotas no Grito Rock o show de lançamento do seu mais novo trabalho, com direito a Cd impresso e tudo mais que esta rapaziada D´Outro Sul merece.
Há Braços - Herbertinho D´Outro Sul
A DOSE É DIABO FORA DA GARRAFA!!
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Esta é uma das frases anônimas eternizadas na praia do
Hermenegildo, lugar que as baleias escolhem pra se despedir do planeta Terra...
e das paredes da báia do poeta Pedro
Bittencourt, pai da Nazine, do Juninho e da Magali... “- Eu ando sempre louco, sem nada
pra fazer, mas posso parecer normal... cuidando as plantinhas do quintal...”
(Zorro Correia) Mas como já
dizia o poeta Charles Bukowiski...”estar
a salvo não é se salvar...”, e no
mínimo das máximas, estamos seguros, bem guardados por uma carranca que vigia a
entrada da agora então neste momento "báia-estúdio”, totalmente envolvidos
por um manto de poemas, gravando um disco de Rockn’Roll, na báia do Pedrão e
este é o começo da canção “Por muito mais....”, da banda CHAPÉU DE COBRA, e seus integrantes são nativos ali daquela Zona de
Marinha fronteira com o Uruguai, entre o
Banhado do Taim, a Lagoa mangueira, o Oceano Atlântico e o universo. Pode-se
perceber a magia do lugar, na energia das humanidades que ali estiveram e
escreveram, pintaram e desenharam e que assim como as baleias, depositaram suas
entranhas emocionais, naquelas paredes amareladas, como se fossem as areias
daquela que é simplesmente a maior extensão de praia do planeta. E de repente
nasce a lua de Yemanjá rimando com o mar inquieto, quando Netuno devora as
construções humanas que subestimaram o poder de suas marés, lentamente, onda
após onda, é o tempo que passa por todos nós, pois sei que outros estiveram ali
naquele lugar, quando ele era outro, e encontro uma ponta de flecha, quando
saio a caminhar pela orla abraçado com uma daquelas musas que arranquei das
paredes, deixando algum soneto ciumento, desesperado... solitário apenas por um
momento... (*) Mas “só
no hospício há doidos sinceros”, por isso eu ando sempre louco sem nada pra fazer e
este é um dos meus melhores defeitos, tenho muitos outros mais, quando descobri
que “a
música é o amor a procura de palavras” ... “it’s only Rockn’ Roll...
but i like it”... (*) ”Mas a verdade é uma mentira que resiste!!
“,
e alguém me passa um cigarrinho feito
com as plantinhas do quintal, que os índios cuidavam com tanto carinho antes de
serem exterminados pelas brancas
humanidades representadas pela “Cia das Índias Ocidentais”... financiadas pela Igreja católica... que nunca foi Cristã,
porque se Deus fosse realmente brasileiro ele seria um índio, e se os
brasileiros fossem realmente filhos de Deus, jamais destruiriam a natureza e
sendo assim, não ficariam caladinhos enquanto os políticos tentam aprovar o novo código florestal, que vai ser
responsável pela destruição do que ainda resta da natureza...
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